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Queime os Arados. Siga o Propósito.

Pastor Flávio Macieira — 2025

Esta reflexão faz parte da série "O Manto e o Chamado do Sucessor", inspirada nos temas do livro "A Terapia do Deserto".

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A verdadeira liberdade não está em manter todas as portas abertas, mas em ter a coragem de fechar as que nos afastam do nosso destino em Deus.

Todos nós já estivemos diante de uma encruzilhada. Aquele momento em que um novo caminho se abre, um chamado de Deus ecoa, mas o passado nos oferece a segurança confortável do que já conhecemos. A grande questão não é se vamos seguir, mas como. A resposta de Eliseu ao chamado de Elias nos ensina uma lição radical sobre o custo e a beleza da renúncia total.

“Ele deixou os bois, correu atrás de Elias e disse: ‘Deixe-me dar um beijo de despedida em meu pai e em minha mãe, e então eu o seguirei’. Elias respondeu: ‘Vá, mas volte logo, pois fiz algo importante com você’. Eliseu voltou, pegou a junta de bois e os matou. Usou a madeira do arado para fazer fogo e assou a carne. Depois, deu a carne ao povo, e eles comeram.” (1 Reis 19:20-21a, NVT)

A atitude de Eliseu vai muito além de uma simples mudança de carreira. Ao beijar seus pais, ele honra seu passado. Mas ao matar os bois e queimar o arado, ele o aniquila. O arado era seu sustento, sua identidade profissional, seu "plano B". Ao queimá-lo, Eliseu faz uma declaração pública e irreversível: "Não há como voltar atrás".


Pense em um executivo que sente o chamado para deixar sua carreira corporativa e abrir um abrigo para pessoas em situação de rua. Uma coisa é pedir demissão. Outra, completamente diferente, é vender todas as suas ações da empresa e investir cada centavo no novo projeto. Isso é queimar o arado. É remover a rede de segurança e dizer a Deus: "Agora, minha única fonte de provisão e segurança é o Senhor".


Nossos "arados" modernos podem ter vários nomes: um relacionamento que nos prende a um passado sem Deus, uma fonte de renda que compromete nossos valores, ou até mesmo a nossa reputação e a imagem que construímos para nós mesmos. Mantê-los por perto parece prudente, uma forma de autoproteção.


No entanto, a fé que Deus nos chama a viver é uma fé que confia na Sua provisão, não em nossas rotas de fuga. A renúncia radical de Eliseu não foi um ato de imprudência, mas de profunda adoração e confiança. Ele entendeu que para abraçar plenamente o novo propósito, ele precisava abrir mão de tudo o que o definia antes.


A graça de Deus nos liberta para fazer essa escolha. Não é um fardo, mas um convite para uma vida mais leve, sem o peso de servir a dois senhores: o chamado de Deus e a segurança do nosso passado. Queimar os arados é um ato de fé que cria o espaço necessário para que Deus construa algo novo e muito maior.


Seu Próximo Passo de Fé


Identifique um "arado" em sua vida – uma rede de segurança ou um apego ao passado que compete com o seu chamado. Ore e peça a Deus a coragem para "queimar" essa dependência, confiando plenamente na provisão d'Ele para o seu futuro.


O Espelho da Alma


  • Qual é o custo de manter seus "arados" intactos? Que paz e liberdade você poderia estar perdendo?

  • O medo da incerteza te impede de tomar decisões radicais por Deus? Como a atitude de Eliseu te inspira a confiar mais?

  • A quem ou a que você precisa "dar um beijo de despedida" para seguir seu propósito sem reservas?


Oração


Senhor, Tu me chamas para uma nova jornada, mas eu confesso que tenho medo de abrir mão do que me é familiar. Dá-me a coragem de Eliseu para queimar os arados que me prendem ao passado. Que a minha confiança não esteja nas minhas seguranças, mas na Tua soberana provisão. Eu quero Te seguir sem reservas. Em nome de Jesus, amém.

O verdadeiro "sim" a Deus muitas vezes exige um "não" definitivo a todo o resto.

Gostou desta reflexão? Ajude-nos a levar esta esperança mais longe! Se esta mensagem tocou seu coração, você pode se tornar um parceiro em nossa missão. Suas orações são o nosso maior sustento, e cada compartilhamento com amigos e familiares ajuda esta semente a alcançar um novo solo.


A reflexão que você acabou de ler explora um dos momentos cruciais da jornada de 40 dias do nosso livro, "A Terapia do Deserto". Para uma imersão completa neste e em outros temas, convidamos você a adquirir nossas publicações. Cada livro é um investimento em sua jornada e um apoio que nos permite continuar esta obra.


Aprofunde seus estudos em: https://www.propagandoapalavra.com.br/ E, claro, adoraríamos ouvir você. Deixe seu comentário abaixo!

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