O FIM QUE É SÓ O COMEÇO
- Flávio Macieira
- há 2 dias
- 4 min de leitura
Por: Pastor Flávio Macieira - 2025
Dia 5 da série "A Âncora da Esperança: Navegando em Tempos de Incerteza com uma Certeza Eterna".

Imagine um construtor que dedicou sua vida inteira a construir uma catedral magnífica. Ele enfrentou sol e chuva, acidentes, falta de recursos e momentos de profundo desânimo. Ele assentou cada pedra com esforço e propósito. Finalmente, o dia da inauguração chega. O último andaime é retirado, as portas se abrem e a luz inunda o interior, revelando a beleza da obra. Para o construtor, aquele momento não é um fim, mas o glorioso começo do propósito para o qual ele trabalhou: a catedral agora será um lugar de adoração, celebração e encontro por gerações. A nossa vida é essa construção. As dificuldades são os dias de chuva, as provações são os acidentes. Mas a nossa esperança não está apenas em terminar a obra, mas na gloriosa "inauguração" que nos aguarda.
Ao longo desta semana, ancoramos nossa esperança na ressurreição, encontramos propósito na pressão, nos lembramos de nossa cidadania celestial e aprendemos a esperar ativamente. Tudo isso aponta para um destino final, um dia em que o Construtor do Universo revelará Sua obra-prima final. O apóstolo João teve um vislumbre dessa inauguração.
Então vi um novo céu e uma nova terra... Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus... Ouvi uma voz forte que vinha do trono e dizia: "Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois as primeiras coisas passaram". E aquele que está assentado no trono disse: "Eis que faço novas todas as coisas!". Apocalipse 21:1-5 (NVT)
Esta é a linha de chegada da fé cristã. Note que a nossa esperança final não é "fugir da Terra para o céu", mas ver o céu descer e se unir a uma Terra renovada. É a promessa da presença de Deus habitando conosco de forma tão íntima e tangível quanto possível. É o fim de toda a distância que sentimos no Salmo 13.
E nesta nova realidade, as quatro grandes maldições da existência humana são revogadas para sempre: a morte, a tristeza, o choro e a dor. A promessa mais terna e pessoal de toda a Bíblia é que o próprio Deus "enxugará dos seus olhos toda lágrima". Cada lágrima que você derramou nesta vida — de luto, de frustração, de medo — é vista, contada e será pessoalmente enxugada pela mão do Criador. Nenhuma dor é em vão. Nenhuma ferida ficará sem cura.
A declaração final de Deus do Seu trono é o resumo da nossa âncora: "Eis que faço novas todas as coisas!". Ele não diz "eu faço coisas novas", mas "eu faço novas todas as coisas". Ele não vai descartar a criação, mas redimi-la e restaurá-la à sua glória original. Isso significa que nenhuma dor, nenhuma injustiça e nenhum sofrimento que experimentamos nesta vida terá a palavra final. A novidade de Deus terá. Este é o fim que é só o começo.
Como ato final da nossa jornada, vamos ancorar uma dor presente nesta esperança futura.
O passo de fé hoje é um exercício de esperança declarada. Leia Apocalipse 21:1-5 em voz alta. Pense em uma dor, um medo ou uma perda que ainda machuca seu coração. Em seu diário, escreva uma breve oração de esperança, terminando com esta frase: "Senhor, por causa da Tua promessa, a dor de [mencione sua dor] não terá a palavra final. A Tua novidade terá."
Agora, permita-se um momento de reflexão final sobre a série:
Como a imagem da Nova Criação e a promessa de que Deus enxugará toda lágrima mudam a forma como você vê as perdas e dores desta vida?
Das âncoras que exploramos nesta semana (ressurreição, propósito na dor, cidadania celestial, espera ativa, nova criação), qual delas mais fortaleceu sua alma?
Depois desta jornada, o que significa para você, hoje, ter "A Âncora da Esperança"?
Vamos terminar em adoração e antecipação.
Deus de toda a esperança, obrigado por esta jornada. Obrigado por nos dar uma âncora que não se abala. Nós olhamos para o futuro não com medo, mas com uma expectativa alegre, pois sabemos que o Senhor está fazendo novas todas as coisas. Ansiamos pelo dia em que não haverá mais choro nem dor, e em que habitaremos contigo para sempre. Até lá, que esta esperança viva nos sustente, nos purifique e nos impulsione. Vem, Senhor Jesus! Amém.
Nossa esperança não está na ausência de tempestades, mas na certeza de que um dia o próprio Deus acalmará o mar para sempre.
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